Ciclo Apeb 26-03-2013

 

VOCÊ ESTÁ CONVIDADO PARA
A PRÓXIMA APRESENTAÇÃO DO CICLO APEB:

DIA: 26/03/2013, terça-feira.

HORA: 20h00. LOCAL: Maison du Brésil.

 

UM CONCEITO ÚNICO DE AMOR? A REDUÇÃO ERÓTICA DE JEAN-LUC MARION
CAROLINA DETONI MARQUES VIEIRA COUTINHO – Doutoranda em Filosofia da Religião (Universidade Federal de Juiz de Fora). Bolsista CAPES (Université Sorbonne Paris 4).

Jean-Luc Marion afirma-nos que todos nós, em última instância, vivemos, caminhamos e respiramos no amor; é ele quem define nosso mundo efetivo com uma tal proximidade urgente que raramente nos interrogamos sobre sua primazia. Questionando a forma como o amor fora estudado até então, dividido e negligenciado pela filosofia, Marion aponta, assim, a necessidade de buscar a univocidade do tema, o amor em seu único sentido e não mais fragmentado em, por exemplo, eros e ágape. O que ele reivindica como a falha da filosofia trata-se, na verdade, da impossibilidade de tomar verdadeiramente o amor na medida em que não se tem um conceito real dele. Se ele o alcança, pode mostrar-se uma discussão interessante, sobretudo, a respeito dos limites entre a fenomenologia e a teologia de Marion.

É POSSÍVEL A LIBERDADE FUNDAMENTAR-SE NO CONFLITO CIVIL? SOBRE O PENSAMENTO POLÍTICO REPUBLICANO DE MAQUIAVEL
EVANDRO MARCOS LEONARDI – Doutorando do Programa em Filosofia Política da Universidade Federal de Santa Catarina, vinculado ao Laboratório de Sciences, Philosophie, Histoire – UMR 7219 (SPHERE), Université Paris-Diderot – Paris 7.

Um dos principais elementos de originalidade do pensamento maquiaveliano é o de ter mostrado que o conflito civil produz as próprias condições da liberdade. Na república romana, argumenta Maquiavel, as boas instituições e o progresso da liberdade foram efeitos do dissenso social e dos humores que se abrigavam no interior desse corpo político. Na antípoda da perspectiva da concordia ordinis, Maquiavel percebe o corpo político como definitivamente dividido e esta divisão é resultante do caráter incompatível de desejos de povo e de grandes, descritos, de maneira genérica, como os dois principais grupos que constituem o corpo político de uma república. Às instituições republicanas caberia a função de patrocinar de forma equilibrada esse conflito e fazer nascer deles, leis e ordenações que garantam o vivero libero.


As apresentações serão seguidas de um pequeno coquetel.

 

Interessados em apresentar seus trabalhos, por favor, entrar em contato através
do e-mail: diretor.cientifico@apebfr.org

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