Café de ideias 18/12/2014

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VOUS ÊTES CONVIÉ(E) À LA PROCHAINE RENCONTRE

DU CAFÉ DE IDEIAS :

DATE : 18/12/2014, jeudi.

HORAIRE : 20h

 LIEU : Cafétéria de la Maison du Brésil

FILOSOFIA E PSICANÁLISE: em torno do problema mente-cérebro

Weiny César FREITAS PINTO
Doutorando Filosofia UNICAMP/EHESS/Fonds Ricoeur. Bolsista CAPES/PDSE.
Professor Curso de Filosofia UFMS.

Caio PADOVAN
Doutorando em Psicanálise e Psicopatologia na Universidade Paris Diderot – Paris Sorbonne Cité

RESUMO
Atualmente, o progresso das chamadas neurociências é notável. Tal progresso pode ser considerado como resultado de pesquisas que vem sendo conduzidas de maneira sistemática desde a década de sessenta do século XX e que ganharam muita força a partir da chamada revolução psicofarmacológica, com o uso da Clorpromazinana na década de 1950 para tratamento da esquizofrenia.

Este notável desenvolvimento levou, no entanto, uma significativa parcela da comunidade científica à grande aposta de que o pensamento, as emoções e o comportamento humanos poderiam ser completamente entendidos a partir do estudo do sistema nervoso, o que deu origem àquilo que o Sociólogo Alain Ehrenberg chamou de programa “forte” em neurociências. Tal programa, segundo o autor, visa identificar o conhecimento do cérebro ao conhecimento de si, reduzindo assim o fenômeno humano à fisiologia do sistema nervoso.
A fim de contribuir para o debate em questão, propomos uma discussão em torno do problema mente-cérebro a partir das análises filosóficas de Ricoeur e Monzani; e, da clínica do psicanalista Sigmund Freud. Contrariando as análises predominantes que, partindo da psicanálise, defendem um outro tipo de reducionismo, neste caso não mais biológico, mas sim psicológico, pretendemos desenvolver uma linha de raciocínio que aposta na hipótese geral de que o problema mente-cérebro pode ser tratado de modo não dualista. Nestes termos, nossa argumentação terá dois pontos fortes: 1) Mostraremos, sobretudo a partir dos primeiros textos freudianos, como o psicanalista se posicionava contra a tese dualista, propondo assim, uma nova concepção do problema. 2) Seguiremos as leituras de Ricoeur e Monzani sobre o freudismo para teorizar o que seria, precisamente, esta “nova concepção”; de fato, quando Ricoeur sustenta que o freudismo constitui-se, essencialmente, como um “discurso misto” e quando Monzani propõe a imagem da espiral como a démarche fundamental do pensamento de Freud, podemos, a partir daí, explicitar esta novidade freudiana: mente e cérebro não são duais. Holismo psicanalítico? Ecletismo filosófico? Bem vindos ao debate.

L’entrée est libre et gratuite.

Si vous voulez soumettre une proposition de discussion, merci de nous contacter à l’adresse :
cafedeideias@apebfr.org

 Partenaires :

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