VOCÊ ESTÁ CONVIDADO PARA
A PRÓXIMA APRESENTAÇÃO DO CICLO APEB:
DIA: 26/02/2013, terça-feira.
HORA: 20h00. LOCAL: Maison du Brésil.
MESA REDONDA: PSICANÁLISE E LAÇO SOCIAL: DOS IMPASSES ESTRUTURAIS AOS ARRANJOS SINGULARES
MODERADORA: CAROLINA DETONI MARQUES VIEIRA COUTINHO
FORMAS SINGULARES DE INSCRIÇÃO DO PSICÓTICO NO LAÇO SOCIAL: A CASA COMO CONTORNO DO DESAMPARO.
CLAUDIA MARIA GENEROSO: doutoranda em Estudos Psicanalíticos da Universidade Federal de Minas Gerais, fazendo estágio na França – Université Rennes II, na modalidade de doutorado sanduíche financiado pela CAPES.
Pretendemos discutir o tema referente à desinserção e laço social na psicose, demarcando um campo de debate entre a psicanálise e a saúde mental, principalmente em relação à reforma psiquiátrica no Brasil. Procuraremos identificar em alguns casos as formas de enlaçamento do psicótico com o social a partir de suas maneiras de morar, de habitar, para discutir as soluções ou impasses que a psicose coloca frente ao ideal universal de inserção social.
A INSTITUIÇÃO ENTRE O SUJEITO E O OUTRO: ESTUDO SOBRE O AMOR DE TRANSFERÊNCIA EM UM CONTEXTO DE TRABALHO PARA A RESSOCIALIZAÇÃO DE USUÁRIOS DE DROGAS EM PARIS.
CLARISSA CABRAL CARNEIRO LEITE: psicóloga e mestranda do Departamento de Psicanálise pela Universidade Paris 8 Vincennes – Saint-Dennis.
Discutiremos a importância do trabalho psicossocial voltado para o acolhimento e acompanhamento a usuários e dependentes de drogas. A partir da observação participante para a realização de um trabalho de pesquisa, problematizaremos sobre possibilidades de escuta e intervenções de uma equipe multiprofissional voltadas para a singularidade do sujeito imerso e identificado em um determinado coletivo. Como a psicanálise pode auxiliar e participar de tais intervenções?
A TOXICOMANIA: DESAFIOS ENTRE A SINGULARIDADE E O CAMPO PÚBLICO.
FELIPE BARRETO NERY COUTINHO: psicanalista, mestrando do Departamento de Psicanálise da Universidade Paris 8 e vinculado à École de la Cause Freudienne.
Drogas são usadas. Uma afirmação que provoca ânsia nos segmentos mais diversos da sociedade. Elas não existem na natureza, o que imputa responsabilidades à promoção de um novo sintoma contemporâneo conhecido por toxicomania. Seu caráter emblemático de reclusão no gozo autista é a resposta do sujeito em ato de intoxicação aos imperativos do discurso da ciência articulado ao capital. O toxicômano rompe com o laço social. Um grande desafio para o Estado nas elaborações de políticas públicas. Um desafio ainda maior para o psicanalista na policy, que tem como dever fazer valer o direito do Um em relação ao todo.
As apresentações serão seguidas de um pequeno coquetel.
Interessados em apresentar seus trabalhos, por favor, entrar em contato através
do e-mail: diretor.cientifico@apebfr.org